Bolsonaro afirmou nesta última sexta-feira (16) que não dependeu de grades somas financeiras pessoais ou de terceiros para ganhar a eleição. A declaração foi feita após técnicos do Tribunal Superior Eleitoral apontarem inconsistências na prestação de contras da campanha ao Planalto.
Ao TSE, Bolsonaro sustentou que a “campanha do capitão e do general observou os gastos dentro de suas realidades”.
Ainda de acordo com o texto produzido pela equipe de Bolsonaro, o presidente eleito dispensou os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha-FEFC, por discordar da sua criação, além de ter procurado baratear os custos da campanha com fornecedores fora do mercado político tradicional.
O presidente eleito afirmou ainda que as medida somadas com o “uso de mecanismos gratuitos das redes sociais, como canal efetivo de comunicação com a sociedade” baratearam de “forma significativa o custo da campanha”.
De acordo com a equipe de Bolsonaro, a campanha arrecadou R$ 4.377.640,36 e teve R$ 2.812.442,38 em gastos.
A análise dos técnicos do TSE não deve produzir efeitos para a diplomação de Bolsonaro, marcada para o dia 10 de dezembro, já que o Tribunal entende que, para receber o diploma, os candidatos eleitos precisam estar com o registro de candidatura deferido e as contas de campanha julgadas – aprovadas ou não.