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vendedor Miguel Simões Leal, de 49 anos, concorrerá pelo DEM em Macapá, no Amapá, como 'Trump'.
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quarta-feira 30 de setembro de 2020 às 06:44h

Trump: no Brasil, candidatos apostam no presidente norte-americano para conquistar votos

CURIOSIDADES, NOTÍCIAS


A família Trump ganhou três novos membros no Brasil. O laço não é de sangue e o presidente norte-americano provavelmente não conhece seus “parentes”, mas dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram candidatos aproveitando a influência do chefe de Estado que possui relações controversas com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo o jornal Extra, a tentativa de surfar na popularidade de Trump engloba três partidos, entre eles, um alinhado com a ideologia do liberalismo social. O vendedor Miguel Simões Leal, de 49 anos, concorrerá pelo DEM em Macapá, no Amapá, como ‘Trump’. Essa é a primeira eleição de Leal como candidato a vereador. Diferente de Ronaldo de Oliveira, o ‘Ronald Trump’, que concorre a uma cadeira na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, em São Paulo, pelo Patriotas. Nas últimas eleições municipais, em 2016, pelo PROS, “Ronaldo de Oliveira Reporter” foi eleito suplente.

Já o escritor João Sá Teles Santana, de 59 anos, pré-candidato à Câmara Municipal de Brusque, em Santa Catarina, resolveu apostar de uma vez só nos presidentes do Brasil e dos Estados Unidos na tentativa de angariar votos. Na urna, ele aparecerá como Donald Trump Bolsonaro.

Ronaldo de Oliveira, o 'Ronald Trump', que é candidato a vereador em Ribeirão Preto pelo Patriotas

Ele já havia concorrido duas vezes, em 2004 e 2008, pelo PP, e não conseguiu se eleger em nenhuma das ocasiões. Santana diz que não planejava tentar uma terceira vez, mas se sentiu inspirado pelos governos Bolsonaro e Trump, dos quais é admirador e compartilha ideologias. Ele migrou então para o PSL, antigo partido de Bolsonaro.

— Com a chegada do Bolsonaro, um patriota conservador de bons costumes, como eu, me empolguei e voltei a concorrer, com a intenção de ganhar e ajudar o presidente e os filhos, a quem admiro muito. A mesma coisa pelo Donald Trump, por tudo que ele tem feito pelos Estados Unidos, principalmente, a reforma tributária, injetando boas coisas na economia, como ele diz — afirma Santana.

O alinhamento entre Santana e o presidente da República passa, por exemplo, pela questão ambiental. Assim como Bolsonaro, ele minimiza as queimadas no Pantanal e na Amazônia, atribuindo a uma campanha de fake news, apesar dos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do próprio governo federal.

O pré-candidato diz ter ficado surpreso com a repercussão da “homenagem” que prestou aos dois presidentes:

— Para ser bem franco, a popularidade foi bem maior do que eu imaginava. Achei que quando os santinhos ficassem prontos, fosse haver repercussão apenas na minha cidade, mas não nacional como está tendo.

O escritor João Sá Teles Santana, pré-candidato a Câmara Municipal de Brusque, em Santa Catarina,

O presidente dos Estados Unidos foi apontado em reportagem publicada pelo jornal “The New York Times” neste domingo como sonegador de impostos em 10 dos 15 anos anteriores à sua eleição. No ano em que foi eleito e o primeiro em que ocupou a Casa Branca, respectivamente nos anos de 2016 e 2017, Trump pagou somente US$ 750. Ele nega que não tenha pago impostos.

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