Presidente dos EUA confirmou que Qasim al-Rimi, líder da al-Qaeda na Península Arábica, morreu após um ataque de drones na semana passada
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na noite desta última quinta-feira (6), que um ataque de drones das forças norte-americanas no Iêmen matou Qasim al-Rimi, fundador e líder da al-Qaeda na Península Arábica (AQPA).
O bombardeio aconteceu na semana passada, no oeste do Iêmen, em um local que não foi especificado. O primeiro veículo a noticiar o ataque foi o New York Times, mas a informação ainda não havia sido confirmada.
Recompensa de US$ 10 milhões
Qasim al-Rimi era um dos terroristas mais procurados do mundo e o governo dos EUA oferecia uma recompensa de US$ 10 milhões (cerca de R$ 42,8 milhões) por informações que levassem à sua captura ou morte.
Ele se tornou o principal líder da AQPA em junho de 2015, depois que o comandante anterior, Nasser al-Wuhayshi, foi morto, também em um bombardeio norte-americano.
Segundo Trump, al-Rimi planejava novos ataques contra os EUA e seus aliados. Ele começou a treinar combatentes da al-Qaeda no Afeganistão durante nos anos 1990. Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, ele retornou ao Iêmen.
Em 2005, ele foi preso e condenado a 5 anos de prisão por planejar o assassinato do embaixador norte-americano no Iêmen, mas conseguiu escapar da cadeia no ano seguinte.
Meses de perseguição
Al Rami, de 41 anos, foi acompanhado por meses pelo governo americano. Na nota divulgada hoje, a Casa Branca diz que a Al Qaeda na Península Arábica cometeu vários atos de violência contra a população civil no Iêmen e inspirou vários ataques contra as forças americanas ao redor do mundo.
No último domingo, o grupo reivindicou a autoria de um ataque realizado por um integrante da Força Aérea da Arábia Saudita que estudava em uma base militar na Flórida e matou a tiros três pessoas no início de dezembro.