A Câmara dos Deputados começa, nesta quarta-feira (10), a apreciar um dos projetos que regulamenta a reforma tributária. Um novo relatório foi publicado pelos membros do grupo de trabalho (GT) que analisaram a proposta.
O projeto de lei complementar (PLP) nº 68/2024 estabelece a Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS).
O parecer, que ainda pode ser alterado antes ou durante a votação em plenário, prevê agora menos tributos sobre todos os medicamentos. Há uma lista de remédios onde incidirá a alíquota zero, ou seja, nenhum tributo, e os que terão redução de 60% na incidência do IBS e da CBS.
“Ficam reduzidas em 60% (sessenta por cento) as alíquotas do IBS e da CBS incidentes sobre o fornecimento dos medicamentos registrados na Anvisa ou produzidos por farmácias de manipulação, ressalvados os medicamentos sujeitos à alíquota zero de que trata o art. 141”, especifica o trecho.
No total, 383 medicamentos ficarão totalmente livres de tributação, e também produtos para saúde menstrual como coletores, absorventes, tampões higiênicos e calcinhas menstruais.