Condenada em primeira instância por captação ilícita de votos, a prefeita de Maraú, Maria das Graças de Deus Viana (PP), obteve no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) o direito de permanecer no cargo. De acordo com a assessoria da gestora, o TRE-BA acatou um recurso impetrado por ela e declarou improcedente a acusação de compra de votos nas eleições de 2016, quando Gracinha Viana, como é conhecida, foi reeleita.
“Deus está sempre no comando. A oposição maligna de Maraú tenta a todo custo tumultuar o trabalho de uma gestão séria e comprometida com seu povo”, desabafou a gestora. Segundo o advogado da prefeita, Fernando Vaz Costa Neto, a única testemunha que depôs na justiça teria sido contraditória, não comprovado a denúncia realizada.
“Inexistiu prova que demonstrasse a ocorrência da conduta ilícita porque tudo não passou de uma tentativa de derrubar a gestão. A justiça foi feita”, comemorou a defesa.
Na ação, a oposição acusava Gracinha de trocar cestas básicas por votos durante a campanha eleitoral de 2016. À época, a prefeita foi reeleita com 53% dos votos, enquanto a adversária, Vera (PSB), ficou com 47% dos votos, uma diferença de 587 votos.