O caso de um jovem preso por aplicar cola em teclas de uma urna eletrônica em Campo Grande nas eleições do ano passado foi arquivado.
O que aconteceu:
A decisão diz que não foram encontradas impressões digitais de Gabriel Scherer na urna eletrônica: “Não foram encontrados fragmentos de impressão digital em condições técnicas de confronto e individualização”, diz trecho da decisão.
Além disso, a investigação não teria revelado “fato ou situação que demonstre estar Gabriel planejando, há tempo pretérito, a infração que cometeu”.
Vislumbra-se do conjunto probatório juntado aos autos, a ausência de justa causa para início de ação penal em desfavor do investigado, por parte do legitimado para o oferecimento da denúncia. Sem mais delongas, o arquivamento desse feito é medida que se impõe.Ministério Público, em pedido de arquivamento
Protesto terminou mal
Gabriel Scherer, 22, colou teclas do equipamento durante o primeiro turno no seu local de votação, na faculdade Estácio de Sá, e foi preso pela Polícia Federal.
O jovem colou todas as teclas da urna com cola instantânea. O crime foi descoberto quando o eleitor seguinte não conseguiu votar.
No dia do caso, o advogado de Gabriel disse que ele teria feito isso como forma de protesto porque, na visão do rapaz, nada mudaria no país com o resultado das eleições.