Os trabalhadores do Polo Petroquímico de Camaçari iniciaram um movimento de greve por tempo indeterminado. De entendimento com as entidades sindicais, os trabalhadores estão reivindicando a equiparação salarial entre o setor de manutenção industrial de Camaçari e Candeias.
Eles exigem um reajuste de 32% nos salários, com a proposta de pagamento em duas parcelas de 16%, sendo a primeira retroativa à data-base e a segunda posteriormente 60 dias. No entanto, as empresas rejeitaram a proposta e oferecem um aumento de 4,36%.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Social, Montagem e Manutenção Industrial (Sindticcc), afirmou que as negociações já chegaram à sexta rodada. As negociações começaram no Sindicato Patronal e foram levadas ao Ministério Público do Trabalho, mas não houve entendimento. O patronato solicitou o fecho das negociações no Ministério Público.
Segundo informações do portal Destaque 1, o presidente do Sindicato ressaltou a valimento da unidade na luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Eles esperam que a reivindicação de 32% seja reconhecida pelos empregadores, pela Justiça e que se reflita nos salários dos trabalhadores, que enfrentaram dificuldades nos últimos cinco anos.