Ao explicar ao jornal Folha por que desfigurou a Lei de Improbidade Administrativa, Arthur Lira (PSDB) disse que não levanta “bandeira a favor de réus, nem a favor nem contra”. Segundo ele, o texto legal afastava da política os “homens de bem”.
“Tinha uma lei de improbidade que se o procurador entendesse que aquilo era contra o serviço público podia abrir um processo de improbidade. Todos os homens de bem estavam se afastando da política. A falha e o dolo estavam tratados do mesmo jeito. Não é para defender quem é réu, criminoso. As votações não acontecem para proteger A ou B, muito menos em benefício próprio. Mas para corrigir excessos. Ou vou dizer que não fui injustiçado?“