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quinta-feira 25 de novembro de 2021 às 15:36h

Tinoco se reúne com secretário que coordena Carnaval em São Paulo

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Em São Paulo nesta quarta-feira (24), o vereador Claudio Tinoco (Democratas) conheceu os protocolos para realização do Carnaval de 2022 na capital paulista. Na Câmara Municipal de Salvador, Tinoco é presidente da Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada dos Eventos, que já realizou três audiências públicas para debater a realização do Carnaval de Salvador em 2022.

Desde julho, o secretário municipal das subprefeituras de São Paulo, Alexandre Modonezi, coordena a organização da festa de rua do município. Ele informou que já recebeu a inscrição de 867 blocos e espera 2 milhões de pessoas por dia, totalizando cerca de 15 milhões de foliões durante a festa.

Modonezi foi designado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, para presidir a Comissão Especial para Organização do Carnaval de Rua de 2022. O decreto ressalta que “a comissão interna de organização da festa é de extrema importância, tendo em vista que o evento demanda planejamento prévio e preparatórios com antecedência razoável”. Em agosto deste ano, Modonezi participou de um webinar promovido pelo vereador Claudio Tinoco para debater a realização do Carnaval no Brasil, juntamente com representantes do Rio de Janeiro e de Pernambuco.

Em São Paulo, o Carnaval está condicionado à autorização dos órgãos municipais de Saúde e à vacinação contra a Covid-19 de mais de 70% da população adulta.

“Nossa reunião com o secretário Modonezi foi muito proveitosa e será de grande valia para, junto com a Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada dos Eventos em Salvador, na próxima segunda-feira [29], às 10h, na Câmara, debatermos os encaminhamentos que serão enviados à Prefeitura e ao Governo, já também com as conclusões da audiência que realizamos na última terça”, explicou Tinoco.

Integração

Sob a coordenação de Alexandre Modonezi, a comissão paulistana reúne as pastas de Cultura, Segurança Urbana, Mobilidade e Transportes, Saúde, Vigilância em saúde e Gabinete do prefeito.

Ainda segundo Modonezi, o Carnaval de São Paulo acontece nas 32 regiões administrativas da cidade. São 650 trajetos ocupados pelos foliões, sendo10 deles mega-polos (grandes trajetos). Além do Carnaval, a prefeitura realizará pré e pós-Carnaval. Serão oito dias de festa, sendo 2 dias de pré-Carnaval, 4 dias de Carnaval e 2 dias de pós-Carnaval.

Até 5 de novembro 867, blocos já haviam se inscrito na Prefeitura. Está sendo realizada a validação das inscrições e a primeira etapa da programação, com aproximadamente 300 blocos, será publicada até sábado (27). A previsão é que toda a programação seja publicada até o final de dezembro.

“Grandes eventos como a Fórmula 1 e o futebol já estão ocorrendo, a visitação na árvore de Natal reúne 100 mil pessoas a cada dois dias, vai ocorrer o Réveillon na Avenida Paulista e a festa de aniversário da cidade em 25 de janeiro. Todos servem como testes para a gente acompanhar a viabilidade da realização do Carnaval de uma forma segura”, afirmou Modonezi.

Indicadores

A Prefeitura de São Paulo vem monitorando os indicadores de internação hospitalar, número de óbitos e vacinação, sendo registradas quedas significativas das taxas nos últimos meses, como disse o secretário paulistano: “A cidade tem aproximadamente 100 pessoas internadas, está há seis dias sem óbitos e já vacinou 99,9% da população com mais de 18 anos, sendo a cidade com maior taxa de vacinação no mundo, com público alvo total de 12,5 milhões de pessoas”.

A prefeitura mantém 600 postos de vacinação, iniciou a imunização de crianças e adolescentes entre 12 e 17 nas escolas da rede municipal e realiza a busca ativa, em parceria com organizações sociais. Nesse cenário, e independentemente da decisão que será anunciada pela área de saúde em janeiro, o secretário Alexandre Modonezi informou que todas as providências para o planejamento, organização e operação do Carnaval estão sendo adotadas antecipadamente e garantiu que está tudo encaminhado para a sua realização.

Foi contratada a Universidade de São Paulo (USP) para auxiliar no estudo de capacidade dos trajetos e definir as instalações de estruturas, como gradil e banheiros, entre outros, que já foram licitados e contratados. Todas essas despesas serão financiadas pelo patrocínio privado da Ambev, no valor de R$23 milhões, a partir de um chamamento público também realizado de forma antecipada, como diz Modonezi.

O secretário informou ainda que todas as providências para a mobilização de cerca de 20 mil policiais já foram tomadas pelo Governo do Estado, assim como os 6 mil membros da guarda civil e mil agentes de ordenamento e fiscalização do comércio informal. A contratação, pelo patrocinador, de aproximadamente 20 mil ambulantes que atuam nos diversos trajetos da festa também está sendo realizada. O secretário ressalta que parte significativa da receita com o evento vai para a periferia.

Ele informa que uma pesquisa foi contratada junto à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e revela que 80% do público do Carnaval da cidade de São Paulo são de paulistanos, entre 10 e 15% de visitantes do entorno da grande São Paulo, e 5% de turistas nacionais e internacionais e, destes, apenas 0,8% são estrangeiros.

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