O Comitê de Investigação criado pela Rússia para investigar o acidente aéreo da última quarta-feira (23), que matou dez pessoas nos arredores de Moscou, confirmou neste domingo (27) que Yevgeny Prigozhin, líder do grupo paramilitar Wagner, está entre as vítimas.
Dmitry Utkin, braço direito de Prigozhin e que ajudou a fundar a milícia, também estava no avião e morreu. A constatação ocorre depois da análise genética dos restos mortais dos ocupantes da aeronave.
Depois de exames de “análise genético-molecular”, o grupo de investigadores disse que as identidades das dez vítimas, cujos corpos foram encontrados, “correspondem à lista” de passageiros e tripulantes do avião. Entre eles, está Prigozhin, confirmou o Comitê em um comunicado.
“No âmbito da investigação da queda do avião na região de Tver, foram concluídos exames genético-moleculares. De acordo com os resultados, foram estabelecidas as identidades de todos os 10 mortos, que correspondem à lista constante da ficha de voo”, diz a nota.
O jatinho particular se chocou contra o chão perto da capital russa dois meses depois da tentativa frustrada de golpe ao governo Putin. Na ocasião, o presidente russo descreveu o motim como uma traiçoeira “facada nas costas”, embora tenha encontrado Prigozhin posteriormente no Kremlin.
Putin enviou condolências, na última quinta-feira (24), às famílias das vítimas do acidente aéreo.