Um juiz da Suprema Corte do Reino Unido decidiu que o testamento do príncipe Philip deve permanecer em segredo por pelo menos 90 anos, para proteger a “dignidade” da Rainha Elizabeth 2ª.
Depois do período, o documento poderá ser aberto em particular e deve ser considerado se irá ou não torná-lo público. Os testamentos geralmente são públicos no Reino Unido, no entanto, a tradição de manter papéis da realeza em sigilo já é antiga no país.
“É necessário aumentar a proteção oferecida a aspectos verdadeiramente privados da vida deste grupo limitado de indivíduos, a fim de manter a dignidade da Soberana e dos membros próximos de sua família”, afirmou Andrew McFarlane, juiz responsável pela decisão.
McFarlane é o guardião de um cofre com 30 envelopes selados, cada um contendo a vontade de um falecido real.