A região de Lisboa foi abalada por um terremoto de magnitude 4,7 na escala Richter às 13h24 (no horário local) desta última segunda-feira (17). O epicentro foi na cidade de Seixal, na região metropolitana da capital do país, e eclodiu a um quilômetro de profundidade. Moradores também sentiram os tremores na Vila Nova de Santo André, no município de Santiago do Cacém, e nas cidades de Lisboa e Portimã. Os impactos do abalo também foram notados nas cidades espanholas de Badajoz, Sevilha, Huelva e Islantilha.
O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) confirmaram o registro do terremoto na rede sísmica nacional. No entanto, a magnitude do sismo ainda pode ser alterada. Em uma primeira atualização, ele foi classificado em 4,9 na escala de Richter, e, após outra análise, considerado de magnitude 4,7.
O IPMA explicou que essa variação é normal, visto que a “a localização do epicentro de um sismo é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas”. Até o momento, não há registro de danos pessoais ou materiais, garante a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Em agosto de 2024, Portugal, Espanha, Gibraltar e Marrocos também foram atingidas por um terremoto, desta vez, de magnitude 5,3 na escala de Richter. Portugal está localizado entre três placas tectônicas: a Euro-Asiática, Norte-Americana e a Africana. Assim, abalos sísmicos de grande magnitude são comuns no local.