O tribunal de Nova York que julga o caso de suposta fraude civil de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, encerrou a audiência desta segunda-feira (2), o primeiro dia de análise do processo.
Donald Bender, primeira testemunha do procurador-geral de Nova York e antigo contabilista de longa data de Trump, testemunhou sobre documentos financeiros de 2011.
A Mazars, empresa de contabilidade onde Bender trabalhava, não teria emitido relatórios contábeis sobre a situação financeira se a Organização Trump declarasse que os números eram imprecisos ou que não eram verdadeiros, testemunhou Bender.
Allen Weisselberg, ex-diretor financeiro de longa data de Trump, assinou em nome do ex-presidente que os documentos de 2011 eram precisos, acrescentou Bender.
Ele deve continuar testemunhando nesta terça-feira (3).
Durante a maior parte da audiência desta tarde, o ex-presidente dos Estados Unidos permaneceu olhando para os documentos no monitor à sua frente, olhando para a testemunha do outro lado da sala do tribunal e conversando calmamente com os seus advogados.
Trump diz que processo é “caça às bruxas”
Donald Trump também afirmou que compareceu ao julgamento sobre a suposta fraude que teria praticado, que começou nesta segunda-feira, em Nova York, para que ele pudesse “assistir pessoalmente a esta caça às bruxas”.
O empresário não foi obrigado a comparecer ao tribunal nesta segunda para o julgamento contra ele, seus filhos mais velhos, suas empresas e executivos da Organização Trump. Entretanto, ele optou por comparecer ao tribunal de Manhattan.
“Tenho passado por uma caça às bruxas há anos, mas agora isso está realmente ficando sujo entre (o advogado especial) Jack Smith e entre todas essas pessoas do Departamento de Justiça que os ajudam”, destacou.