Jair Bolsonaro (PL) anda mais otimista do que nunca com a gestão de Hugo Motta (Republicanos-PB) na presidência da Câmara dos Deputados.
O ex-presidente considera bem real a possibilidade de os deputados votarem o projeto de anistia a condenados pelos ataques do 8 de Janeiro, que destruíram o Palácio do Planalto, o STF e o Congresso.
“Tem clima para aprovar em poucas semanas. Os deputados se comoveram”, diz Bolsonaro a Robson Bonin, da coluna Radar.
O ex-presidente passou a semana divulgando vídeos e articulando a retomada, na Câmara, das discussões sobre a anistia aos presos.
Em entrevista para uma rádio da Paraíba, o presidente da Casa disse que o 8 de Janeiro não teve um líder nem apoio de instituições interessadas para que pudesse chamar de golpe.
“Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer. Ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer. Querer dizer que foi um golpe? Golpe tem que ter um líder, golpe tem que ter uma pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas. E não teve isso”, afirmou Motta, animando o bolsonarismo.
O presidente da Câmara criticou o “exagero” nas condenações do STF. “Você não pode penalizar uma senhora que passou na frente lá do palácio, não fez nada, não jogou uma pedra e receber 17 anos de pena para regime fechado. Há um certo desequilíbrio nisso”, disse Motta.