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terça-feira 26 de julho de 2022 às 06:53h

Tebet não confirma Tasso como vice na chapa

NOTÍCIAS, POLÍTICA


A pré-candidata do MDB à Presidência, senadora Simone Tebet (MS), Tebet disse nesta última segunda-feira (25), no programa Central das Eleições, da Globonews, que o senador tucano Tasso Jereissati (PSDB-CE) terá participação central em sua campanha, mas que ainda não está batido o martelo para que ele seja o vice da sua chapa.

Tebet pontuou que a indicação do vice cabe ao PSDB, partido que está aliado à sua candidatura. “Tasso está pronto para ser o vice, se for a vontade do partido [PSDB] e se for esse o melhor projeto. Tasso é um irmão político que tenho, uma das últimas referências vivas ativas daquela velha guarda da grande política que resolvia os problemas reais do Brasil. Ele estará como vice, ou no palanque, ou como coordenador da nossa campanha”.

A senadora rechaçou ontem no programa Central das Eleições, da Globonews, que as ações de uma ala do partido que é favorável ao alinhamento ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possam derrubar ou mesmo esvaziar sua candidatura.

Simone Tebet disse que não precisa ter a unanimidade da sigla, mas de alcançar uma maioria suficiente para lhe garantir a legenda para ir às urnas. “ Aqueles que entendem que tem que escolher um lado, eu tenho que compreender”. Em uma referência velada à ala emedebista pró-Lula, vários deles citados ao longo dos anos em escândalos de corrupção, Simone atacou: “Eu só preciso de um caixote e um palanque. Se não tiver, vou no mercado municipal, eu posso andar na rua, porque eu sou ficha limpa, ninguém vai sair discutindo alguma coisa sobre a minha vida ou o meu passado”.

Ela deve ser oficializada candidata amanhã, em uma convenção que será realizada de forma remota. O MDB está dividido em relação à convenção, com uma ala da sigla que apoia o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Ontem, o dirigente Hugo Wanderley Caju, ligado ao senador Renan Calheiros (MDB-AL) recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação da convenção marcada para o dia 27. Prefeito de Cacimbinhas, no interior alagoano, e delegado da convenção, Caju critica o fato de o evento partidário ser virtual e argumenta que não há como garantir que o voto seja secreto nesse tipo de votação pela plataforma.

Segundo os advogados de Caju, o voto virtual na convenção representa “irregularidade, notadamente relacionada à garantia do sigilo do voto, representando violação às disposições estatutárias do MDB”. A ação é assinada pelos advogados Fabiano Augusto Martins Silveira, João Marcelo de Castro Novais e Isis Negraes Mendes de Barros.

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