O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, por unanimidade nesta quarta-feira (10) conforme a coluna de Guilherme Amado, suspender a compra da ferramenta espiã israelense Pégasus pelo governo Bolsonaro. O Ministério da Justiça tentou adquirir o sistema no início deste ano.
Elaborado pela empresa israelense NSO Group, o programa Pégasus é acusado de ter sido usado para grampear os celulares de, até onde se sabe, 180 alvos importantes ao redor do mundo, incluindo jornalistas, ativistas de direitos humanos e empresários.
O software teria o objetivo de alimentar o Planalto com informações externas, o que funcionaria como uma estrutura paralela de inteligência.