Uma investigação do BNDES enviada ao TCU cobra segundo a coluna de Robson Bonin, da Radar, R$ 5 milhões do ex-ministro petista Fernando Pimentel, do ex-chefe do banco Luciano Coutinho e de mais três ex-servidores da instituição.
O caso envolve ainda de acordo com o colunista, a suspeita de contratação de assessores fantasmas no BNDES durante o governo de Dilma Rousseff, quando Pimentel ocupava a presidência do Conselho de Administração do órgão e Coutinho presidia o banco.
A investigação do BNDES foi instalada em 2018, no fim do governo de Michel Temer, e encontrou indícios de que os servidores contratados pelo banco a pedido de Pimentel jamais trabalharam na instituição. “Os contratados não prestaram serviços ao BNDES, embora tenham recebido remunerações e benefícios (…) sequer frequentaram as instalações do BNDES”, diz o banco, que enviou todas as provas que colheu ao TCU.
Um dos envolvidos negou para a coluna Radar as acusações, disse que todos trabalharam e que as contratações foram regulares e sempre ocorreram, inclusive em governos passados.
Nos últimos dias, o tribunal começou a notificar os citados para que apresentem defesa no caso ou devolvam a quantia milionária aos cofres da União.