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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidiu conforme a colunista Mônica Bergamo, que não vai mais participar de eventos e debates que discutam a situação do país —e não especificamente a do estado que comanda.
De acordo com auxiliares diretos dele, os convites são frequentes. Mas Tarcísio não quer dar margem a discursos de que está debatendo o Brasil porque trabalha para ser candidato a presidente da República.
O governador está mergulhado em um embate com bolsonaristas definidos como “raiz” que estão insatisfeitos com o espaço que têm no governo.
Na aprovação da reforma tributária, o conflito ficou explícito quando ele foi ao encontro de Jair Bolsonaro na sede do PL, em Brasília.
O ex-presidente deixou clara a sua divergência com Tarcísio ao dizer que era contra a proposta em discussão, enquanto o governador defendia a sua aprovação. Tarcísio acabou vaiado.
Dias depois, Bolsonaro afirmou à coluna que já tinha reatado com o ex-pupilo, que foi seu ministro.
“Sabe aquela pessoa que você ama, mas briga? Quando volta, fica bem melhor”, afirmou o ex-presidente em uma ligação feita por vídeo de WhatsApp.
