A Associação Brasileira de Supermercados disse nesta última sexta-feira (3) que repudia as condições análogas à escravidão, na qual trabalhadores foram encontrados em Bento Gonçalves (RS), na operação da Polícia Federal deflagrada em 22 de fevereiro. A organização se manifestou, em nota, sobre as medidas tomadas com as empresas envolvidas no caso. As informações são da coluna Radar, da revista Veja.
“[A ABRAS] solicitou às vinícolas Salton, Aurora e Garibaldi esclarecimentos e quais providências e medidas adotaram junto a seus fornecedores para cumprir a legislação trabalhista vigente e combater a violação dos direitos humanos e laborais destes colaboradores”, diz o comunicado.
As vinícolas assumiram compromisso de tomar medidas quanto à situação. As empresas informaram que farão audiência externas sobre práticas trabalhistas e anunciaram “ações de análise e capacitação da cadeia produtiva da vitivinicultura”, além de ampliar os canais de denúncia a eventuais práticas que violem a legislação.
“Foi solicitado pela ABRAS às vinícolas um célere cronograma de implementação de tais ações, com datas de início de cada iniciativa, que será acompanhado pela Associação”, informa a entidade representativa dos supermercados.