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terça-feira 3 de dezembro de 2019 às 10:52h

Superintende da OSID Maria Rita Lopes Pontes recebe a Medalha Irmã Dulce

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A primeira Medalha Irmã Dulce foi outorgada pela Câmara Municipal de Salvador na noite de segunda-feira (2), em sessão solene realizada no Plenário Cosme de Farias. A estreia da honraria, que leva o nome da primeira santa brasileira, foi dedicada à superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), Maria Rita Lopes Pontes, por iniciativa do vereador Joceval Rodrigues (Cidadania).

A comenda é dedicada a pessoas físicas, empresas ou instituições do terceiro setor que promovem ações na área social. Sobrinha da Santa Dulce dos Pobres, Maria Rita coordena 21 núcleos da Osid.

Conforme explicou Joceval Rodrigues, a Medalha Irmã Dulce foi criada com o objetivo de propagar e reconhecer bons exemplos, como os da entidade. “Irmã Dulce se foi, mas Maria Rita tem esta dedicação ao projeto, fazendo o projeto ampliar e servir de referência para todo o Brasil”, avaliou Joceval, autor do Projeto de Resolução nº 65/2019, que originou a premiação. “Maria Rita é grande na coragem e no comprometimento”, definiu ele, ressaltando o orgulho em propor a “pertinente homenagem”.

Maria Rita foi conduzida ao Plenário pela tia, Ana Maria Lopes Pontes, ao som de “Doce Luz” – o hino à canonização de Irmã Dulce.

Para a gestora, a solenidade celebra o período de homenagens em torno dos 60 anos de fundação da instituição. “Esta Medalha é um reconhecimento ao trabalho das Obras, não à minha pessoa, porque o que eu faço é graças a Deus e à minha equipe. É um trabalho de união, dedicação e amor”, disse, agradecida e enaltecendo a participação de profissionais, religiosos e voluntários no cotidiano da Osid, classificada entre as melhores ONGs do País.
Por fim, Maria Rita repetiu a celebre frase da tia-santa: “O importante é fazer a caridade, não falar de caridade”.

Sentimento de bondade

A mesa solene também contou com as presenças de Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil; do vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis; e do presidente do Conselho de Administração da Osid, Ângelo Calmon de Sá. O vereador Sérgio Nogueira (PSDB) prestigiou o evento.

Segundo Dom Murilo, a homenagem congratula a herança deixada pela Santa Dulce, contribuindo para “projetar ainda mais o sentimento de bondade que o ser humano tem no coração”. Representando o prefeito ACM Neto, Bruno Reis parabenizou a Câmara Municipal pelo “justo reconhecimento”.

A solenidade contou com apresentações da banda da Guarda Civil Municipal, que executou o Hino Nacional, e pelo duo Jaqueline Mota e Edvaldo Nascimento.

Última vontade

Formada em jornalismo, a carioca Maria Rita Lopes Pontes tem o nome de batismo de sua tia, Irmã Dulce, que após ser canonizada, em 13 de outubro de 2019, passou a ser a Santa Dulce dos Pobres. A participação efetiva de Maria Rita na obra social fundada pela freira baiana fez com que o Conselho de Administração das Obras Sociais Irmã Dulce a convocasse, em 1991, para assumir interinamente a direção dos trabalhos, face ao afastamento de Irmã Dulce por motivos de saúde.

Em março de 1992, aberta a Carta-Testamento deixada pela religiosa, Maria Rita fez sua última vontade permanecendo à frente das Obras Sociais, após seu falecimento. Como superintendente da Osid, Maria Rita vem desenvolvendo um trabalho social que beneficia diariamente milhares de pessoas, entre idosos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pacientes oncológicos, crianças e adolescentes em situação de risco social, dependentes de substâncias psicoativas e pessoas em situação de rua.

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