O Pleno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) elegeu três mulheres conforme Frederico Vasconcelos, da Folha, para o preenchimento de duas vagas no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e uma vaga no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).
Participaram da eleição 24 ministros.
Para o CNJ foram indicadas a desembargadora Mônica Autran Machado Nobre, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), com 18 votos, e a juíza federal da 2ª Região Daniela Pereira Madeira, que recebeu 22 votos. Para a vaga no CNMP, o Pleno escolheu a juíza federal Cíntia Menezes Brunetta, da 5ª Região, com 20 votos.
Mônica Machado Nobre tomou posse como desembargadora no TRF-3 em junho de 2013, com a vaga decorrente da aposentadoria da desembargadora Eva Regina Turano Duarte da Conceição.
Daniela Pereira Madeira é juíza auxiliar na equipe do corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão. Foi juíza auxiliar do então corregedor-geral da Justiça Federal Jorge Mussi. É Doutora em Direito Processual Civil pela Universidade Complutense de Madrid.
Cíntia Menezes Brunetta possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Ceará; MBA em Poder Judiciário pela FGV e Mestrado em Direito pelo Centro Universitário Christus – Unichristus. Venceu o Prêmio Innovare 2010, na categoria juiz. É formadora de magistrados na escola nacional da magistratura Enfam (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamentos de Magistrados).
As indicadas ainda passarão por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e precisarão ser aprovadas pelos senadores em plenário antes da nomeação pelo presidente da República. O mandato é de dois anos.