Ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pelo Radar nesta terça defendem uma reação institucional da Corte contra os ataques proferidos por integrantes do governo de Jair Bolsonaro na famosa reunião de 22 de abril.
A avaliação dos magistrados é de que Celso de Mello liberará o conteúdo da gravação para esclarecer todas as histórias publicadas pela imprensa sobre a fatídica reunião no Planalto em que Bolsonaro pressionou Sergio Moro para trocar o diretor da PF e o superintendente do Rio.
Mais cedo, a revista Veja mostrou que o ministro da Educação, Abraham Weintraub usou a reunião ministerial do dia 22 de abril para afirmar que ministros do Supremo deveriam ser presos. O relato foi feito por pessoas com acesso à gravação, exibida nesta terça-feira, 12, como parte das investigações sobre a possível tentativa de interferência do presidente na PF.
Em tempo, o ministro Celso de Mello ainda não analisou o pedido de Sergio Moro para divulgar o vídeo mais aguardado da República.