domingo 22 de dezembro de 2024
Presidente do Supremo Tribunal Federal e relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), ministro Luís Roberto Barroso - Foto: Carlos Alves Moura/STF
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terça-feira 29 de outubro de 2024 às 15:28h

STF: Barroso pauta ações sobre responsabilidade de plataformas para o dia 27 de novembro

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), pautou para o dia 27 de novembro o julgamento de três ações que discutem a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos publicados por terceiros. No último dia 16, Barroso já antecipou que havia escolhido esta data para o julgamento.

São três processos que discutem trechos do Marco Civil da Internet e a responsabilização das plataformas:

Redes sociais

Sob relatoria do ministro Dias Toffoli, a ação discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet é constitucional. Esse artigo livra as plataformas de responsabilização por conteúdos criminosos publicados por seus usuários, a não ser que a haja uma ordem judicial específica determinando a remoção.

Google e provedores

Outro processo, de relatoria do ministro Luiz Fux, é um recurso ajuizado pelo Google que discute a responsabilidade de sites pelo conteúdo publicado por usuários.

Os processos relatados por Fux e Toffoli chegaram a ser pautados no ano passado, mas foram retirados do calendário para aguardar a tramitação do PL das Fake News no Congresso. O projeto, contudo, não avançou.

WhatsApp

A outra ação é relatada pelo ministro Edson Fachin e discute se a Justiça pode determinar a suspensão do funcionamento de plataformas digitais no Brasil em caso de descumprimento de ordens judiciais. A controvérsia também está na interpretação do Marco Civil da Internet, que estabelece a inviolabilidade do sigilo das mensagens trocadas na internet, salvo por ordem judicial, mas não trata sobre a obrigatoriedade de os aplicativos armazenarem mensagens – o que pode dificultar o cumprimento de decisões da Justiça.

Nesse caso, o julgamento começou no plenário virtual em abril, mas foi suspenso por pedido de destaque do ministro Flávio Dino, o que transfere a discussão para o plenário físico.

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