Em reunião na Fecombustíveis há pouco, Sergio Moro ouviu queixas de representantes do setor em relação à MP 1063, que autorizou postos de combustíveis a comprar etanol hidratado diretamente das refinarias.
Eles alegaram que a mudança não vai reduzir o preço dos combustíveis e que o problema do setor é a “alta carga tributária”. Os representantes das distribuidoras também cobraram “previsibilidade regulatória”.
Moro criticou a interferência do governo Bolsonaro na Petrobras e disse ser “possível melhorar a eficiência e o ganho do setor com um marco regulatório mais adequado, que também contemple a parte tributária” e se disse aberto a ouvir sugestões sobre “logística e distribuição”.
Segundo Moro, o setor também sofre com “práticas ilegais na área da concorrência”. “Posso dizer com bastante segurança, sou um homem da lei”.