O deputado federal Marco Feliciano (Pode/SP) concedeu uma longa entrevista à jornalista Leda Nagle, que atualmente mantém um programa no YouTube. Durante a conversa de mais de uma hora, o pastor fez algumas revelações. Logo no início ele admitiu que é um dos políticos “mais polêmicos” do Brasil. Mas acredita que a maioria das críticas se deve a seus posicionamentos firmes.
Reclamando da imposição do politicamente correto na sociedade atual, afirmou que continua sendo perseguido politicamente pelos esquerdistas. “Eles me acusam de intolerância, mas eu nunca fui atrás de ninguém para bater, mas já foram atrás de mim para bater, picharam a minha casa, oprimiram a minha família… o movimento LGBT é muito cruel”, desabafou.
O parlamentar explicou que “o assunto casamento gay nunca foi debatido no Parlamento brasileiro, pois para falar sobre isso você precisa mudar a Constituição”. Sendo assim, muitas das acusações contra ele e os conservadores são infundadas. Outra questão pontuada por Feliciano foi sua posição ferrenha contra a interrupção da gravidez.
“Eu sou contra o aborto porque eu sobrevivi a um aborto”, declarou, explicando que sua mãe fazia abortos em sua casa, algo que a deixou com muitos problemas de ordem psicológica. “Eu sou um sobrevivente! Eu sou um pastor e fiz história ajudando pessoas, mas poderia estar morto”, lembrou.
Além de explicar por que muitos dos rótulos atribuídos a ele (racista, homofóbico, misógino, etc) não são verdadeiras, o deputado diz que sabe por que é tão odiado por seus opositores.
“Eu falo verdades. Eu represento um pensamento que para eles está morto. Porque eu sou um cristão e atuo com o cristianismo e com a luz da Bíblia. Eu não abro concessões. A Bíblia não é um livro relativista… O cristianismo é uma religião séria e para mim é a solução do mundo”, sentenciou.
Por Jarbas Aragão