Esse ano, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) da Bahia comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) de forma diferente. Com a campanha “Solidariedade Ambiental”, a Sema arrecadou mil cestas básicas e distribuiu nos últimos dias para famílias em situação de vulnerabilidade social de diversas comunidades de Salvador.
A campanha contou a participação de funcionários do órgão e de empresas parceiras, que se engajaram para dar suporte à população mais carente, que está sofrendo com os impactos da pandemia do coronavírus. Cada cesta básica entregue contém açúcar, arroz, café, farinha, feijão, flocão, leite em pó, macarrão, óleo, detergente e sabonete.
“Com a pandemia e o isolamento social, muitas famílias estão passando por dificuldades. Esse é um momento de nos unirmos para ajudar quem mais precisa. As empresas parceiras abraçaram a nossa ideia e contribuíram para ajudar especialmente aqueles que perderam sua fonte de renda”, destaca o secretário do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira.
Cultura
Com shows, exposições, sessões de teatro e cinema e outras atividades culturais suspensas, os artistas e técnicos ligados a essa área também estão precisando de ajuda. Por isso, das mil cestas arrecadadas, 200 foram entregues a instituições culturais, em uma parceria com a Secretaria da Cultura e a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
“Com essas cestas vamos alimentar 100 famílias de artistas de Salvador que estão necessitando, pois a arte não está em atividade nesse momento. Alimentando os artistas, estamos mantendo a arte viva”, completa Vitor Velozo, membro da comissão do Movimento Arte Livre.
Entidades que receberam as doações e fizeram distribuição das cestas:
– Paróquia Santo André, do Nordeste de Amaralina
– Associação Criança Feliz, em Alto de Coutos
– Quadrilha Junina Pingo de Amir, em Pituaçu
– Grupo de Mulheres As Poderosas, do Alto de Ondina
– Associação Beneficente e Recreativa Campo do Lasca, na Ribeira
– Coletivo Noix, na Saúde
– Movimento Artes Livres, no Pelourinho
– CCPI – Centro de Cultura Populares e Identitárias, no Pelourinho