O líder do governo Lula no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), classificou como “inusitado” o impasse entre Câmara e Senado sobre o rito de tramitação das Medidas Provisórias.
Como mostramos há pouco, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) não chegaram a um acordo sobre a metodologia de tramitação das medidas provisórias. Pacheco defende a reinstalação de comissões mistas e um rito mais demorado; Lira defende a manutenção do modelo atual – mais célere e que não depende dos colegiados -, instituído ao longo da pandemia de Covid.
“É uma situação, no mínimo, inusitada. Que está prejudicando não somente o governo, mas sobretudo ao país. Quando não se vota a MP da reestruturação administrativa, está dizendo que quer que ministérios como os Povos Originários e das Cidades fiquem paralisados. O governo insistirá sempre na busca de um entendimento”, disse Randolfe.
Para Randolfe, se não for adotada um solução quanto antes, o governo federal encaminhará projetos de lei em caráter de urgência, cuja tramitação é mais célere que as Medidas Provisórias, mas sem vigência imediata.