Imóveis para alugar, carros à venda e cortes de pessoal. A rotina dos sindicatos no Brasil não tem sido fácil nos primeiros meses de reforma trabalhista.
Desde o fim do ano passado, o texto, que retirou a obrigatoriedade da contribuição sindical, tem forçado o dirigente a cortar custos e buscar fontes alternativas de receita para sobreviver.
O jornal Estado de SP publicou uma reportagem sobre os sindicatos laborais que mais receberam recursos em 2016 e 2017, antes da reforma entrar em vigor. A maioria deles teve que cortar muita coisa para equilibrar as contas.
A dependência do imposto tem cobrado caro e o sentimento é de preocupação. Os sindicatos dizem que mais de 80% das suas receita vem da contribuição, que agora é facultativa. Alguns sindicatos estão vendendo seus imóveis ou alugando suas salas para sobreviverem. Os que possuem veículos estão vendendo os mesmos para pagar as dividas que vão se acumulando. Alguns já tiverem as contas básicas, exemplo de conta de água, energia ou internet, cortadas por falta de pagamento.