Com a desistência de Rodolfo Landim e uma dúvida em relação à indicação de Adriano Pires, Joaquim Silva e Luna indicou hoje que só sairá do comando da Petrobras quando o seu sucessor for definido. Em entrevista exclusiva à CNN, o general – demitido por Jair Bolsonaro (PL) em 28 de março sem aviso prévio – diz que permanecer no cargo até que uma solução definitiva seja apresentada é uma forma de proteger a empresa.
“Na vida, temos que fazer escolhas. Entendo que, neste momento, o bem a ser tutelado é a empresa. Deixo o amor-próprio de lado e entrego no tempo que for melhor para a imagem, reputação e continuidade dos trabalhos da Petrobras”, afirmou o ex-presidente.
Rodolfo Landim e Adriano Pires desistem da presidência a Petrobras
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, recusou ontem a chefia do Conselho da Petrobras. Em nota, ele diz que decidiu abrir mão do cargo para se concentrar no clube. Landim acrescentou que enviou um documento ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informando sobre a recusa. Ele foi indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Hoje, com a preocupação de que a indicação de Adriano Pires iria empacar na Lei das Estatais, o segundo indicado de Bolsonaro também teria aberto mão da posição. A informação foi divulgada pelo Estado de S.Paulo e O Globo, mas questionada pelo Ministério de Minas e Energia.