Mesmo que Salvador não seja um dos destinos turísticos mais tradicionais da Bahia no período do São João, o setor hoteleiro da capital espera ampliar o faturamento depois de dois anos sem festejos juninos. A expectativa é que a taxa de ocupação na cidade seja de 50%, de acordo com Luciano Lopes, presidente da Associação da Indústria de Hotéis da Bahia.
Antes da pandemia, o índice de ocupação nesse período oscilava entre 40% a 45%. Após dois anos sem os festejos juninos, a expectativa é grande diante da programação de shows no Pelourinho, Parque de Exposições e no subúrbio da capital.
No Centro Histórico, por exemplo, a festa vai acontecer entre 23 e 26 de junho com atrações como Sarajane e Márcia Short. Antes mesmo do arrasta-pé começar, muitos turistas que estão na cidade seguem ansiosos pelos dias de festa.
O turista Flávio Coutinho veio de Aracaju para aproveitar o clima junino instalado no Pelourinho com bandeirolas, balões e bonecos gigantes.
“São João é uma festa que gosto muito, é nossa tradição. É muito bom que Salvador também está nesse clima.”
Na loja em que o comerciante Val Ferreira trabalha, onde são vendidos artesanatos e camisas, as vendas cresceram 20% nos últimos dias. “O movimento está muito melhor do que o de anos passados”, comentou.
Previsão de amplo movimento no interior
No interior do estado, as expectativas para o mês de junho são ainda melhores. Em Ilhéus, na região sul, a ocupação hoteleira no feriado de Corpus Christi é de cerca de 60%, segundo a associação que representa o setor no município.
Em Ibicuí, também no sul do estado, o São João deve atrair cerca de 30 mil pessoas por dia. Um palco foi montado para receber 25 atrações como Flávio José e Luan Santana.