As empresas de transporte público viraram o ano sem a medida provisória prometida por governistas para auxiliar o setor em meio à pandemia.
Em dezembro, Jair Bolsonaro vetou projeto relatado por Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso, que previa auxílio emergencial de R$ 4 bilhões para essas empresas. Segundo Gomes, uma MP seria editada com texto parecido, o que não ocorreu até hoje.
Às vésperas de o ano acabar, representantes do setor bateram à porta do Planalto segundo a coluna de Lauro Jardim no O Globo, para pedir socorro pessoalmente a Bolsonaro. O pedido de audiência ainda aguarda retorno e, nas palavras deles, é o único fio de esperança para impedir o colapso do sistema em 2021.
Os últimos levantados pelas empresas são: demanda reduzida a 60% do que era antes da pandemia; ônibus urbanos, trens e metrôs com prejuízo acumulado de R$ 16,3 bilhões; e perda de 57 mil postos de trabalho de janeiro a outubro de 2020 no caso do setor de ônibus.