A vereadora Marielle Franco, do Psol do Rio de Janeiro, será lembrada no dia de seu assassinato, 14 de março, pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)
A sessão especial “Defensoras dos direitos humanos: Vivas por Marielle”, que ocorrerá às 9h30 no plenário da Casa, é uma ação conjunta do deputado Hilton Coelho (Psol) e das Comissões de Direitos Humanos e dos Direitos da Mulher.
“Quem matou e quem mandou matar Marielle mal podia imaginar que ela era semente e que milhões de Marielles em todo mundo se levantariam. No dia 14, um ano após ela entrar para a imortalidade, aqui na Bahia exigiremos que tudo seja apurado e os culpados punidos”, afirma Hilton Coelho.
Para a deputada Neusa Cadore (PT), presidenta da Comissão de Direitos Humanos da ALBA, o assassinato da vereadora é um crime contra todas as mulheres. “Atiraram em todas nós e atingiram em cheio a nossa já fragilizada democracia. A força de Marielle está viva em todos que defendem os direitos humanos. Essa voz constante por justiça nos move para seguir com coragem”, declara Neusa.
Olivia Santana (PC do B), presidenta da Comissão dos Direitos da Mulher, disse que Marielle inspira a continuidade da luta. “A imagem de Marielle Franco passa uma mensagem de justiça social, de luta por direitos humanos, de defesa do que acreditamos que é o melhor para a sociedade, que é a defesa de grupos historicamente excluídos. Toda vez que olho para a face de Marielle nas fotografias, me sinto no dever de não perder a força e a coragem de lutar”, disse Olívia.
Marielle Franco foi executada juntamente com Anderson Gomes, motorista do veículo em que a vereadora se encontrava. As apurações do crime deixam claro que se tratou de execução e apontam para o envolvimento de milicianos, contra os quais Marielle sempre lutou, denunciado como violadores dos direitos humanos. Passado um ano do assassinato, nenhum acusado foi formalmente apresentado pelo Estado.