Sergio Moro e seu novo partido, o União Brasil, não estão segundo o colunista Guilherme Amado, no Metrópoles, em consenso sobre qual vaga o ex-juiz disputará nas eleições deste ano. Embora o União Brasil já o tenha descartado como presidenciável, Moro segue firme em seu projeto de corrida ao Planalto.
Nesta sexta-feira (8), em entrevista ao Atlantic Council, centro de pesquisas situado em Washington (EUA), o ex-juiz disse que sua candidatura agora depende de Luciano Bivar, que preside o partido. No entanto, ponderou que não concorrerá a uma vaga na Câmara.
– Eu não posso ir para um novo partido e dizer “oh, sou o candidato presidencial”. Mas meu nome está disponível para essa posição ou outra que eles entendam que possamos trabalhar. Mas já disse que não serei candidato a deputado federal – afirmou.
Sergio Moro está nos Estados Unidos deste a última quarta-feira (6) e estará com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. Ele também terá conversa com investidores e deve participar do evento batizado de Diálogo Interamericano – Discussão fechada sobre as eleições presidenciais brasileiras e as dinâmicas subjacentes à campanha.
De acordo com Guilherme Amado, do Metrópoles, o núcleo evangélico de pré-campanha de Moro no Podemos continua trabalhando a todo vapor, com foco nacional. O grupo, inclusive, negocia reuniões nos próximos dias com entidades cristãs internacionais, como a World Evangelical Alliance e a Religious Liberty Partnership. Essas agendas são mais comuns em campanhas presidenciais do que estaduais.