Senadores lamentaram nesta quarta-feira (16) a morte de dezenas de pessoas em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Um temporal atingiu a cidade e deixou um número ainda não confirmado de mortos e desaparecidos, segundo o Corpo de Bombeiros. Uma das regiões mais devastadas foi a localidade de Alto da Serra, onde 80 casas foram atingidas por queda de barreira.
A bancada do Rio de Janeiro no Senado usou as redes sociais para lamentar o desastre. “A cada hora que passa, temos mais dimensão do tamanho da tragédia que se abateu sobre a querida cidade de Petrópolis. Estou em contato com autoridades locais para oferecer apoio. Ao Brasil, peço orações”, escreveu o senador Romário (PL-RJ).
O parlamentar pediu a colaboração da sociedade civil. “Quem puder, há muitos pontos de apoio para arrecadação de água, roupas e outros suprimentos de primeira necessidade. Algumas associações também disponibilizaram contas para arrecadação de recursos”, postou.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) destacou que monitora a situação na Região Serrana desde a tarde de terça-feira (15). “Acompanhando tragédia das chuvas que castiga Petrópolis. Já em mobilização com o ministro Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional], o governador Claudio Castro e o prefeito Rubens Bomtempo [de Petrópolis]. O presidente Caixa, Pedro Guimarães, pronto para liberar o FGTS às famílias. Toda ajuda a Petrópolis. Em oração”, publicou.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também prestou solidariedade aos moradores da cidade. “Corta o coração ver mais uma vez a Região Serrana sofrer tanto com os impactos das fortes chuvas, que provocam deslizamentos de terra, fazem vítimas fatais e deixam pessoas desabrigadas e desalojadas”, disse em um vídeo.
O parlamentar anunciou que vai acompanhar o presidente da República, Jair Bolsonaro, em visita a Petrópolis na sexta-feira (18). Flávio compartilhou uma publicação em que o chefe do Poder Executivo, em viagem oficial à Rússia, determina “auxílio imediato às vítimas”. “Mesmo distante, continuamos empenhados em ajudar o próximo. Deus conforte os familiares das vítimas”, postou Jair Bolsonaro.
Cenas de destruição
A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) disse que “as cenas de destruição” em Petrópolis “são chocantes e provocam intensa dor”. Ela defendeu a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2019, que destina 25% dos recursos da reserva de contingência prevista no Orçamento para minimizar os efeitos de tragédias ambientais. “Lamentavelmente, situações como essa têm se repetido a cada início de ano. Outros estados brasileiros — como Bahia, São Paulo e Minas Gerais — sofreram recentemente com intempéries da natureza”, escreveu a autora do projeto.
O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) também prestou solidariedade às famílias das vítimas. “Todo ano temos que conviver com tragédias como estas, que ceifam a vida de dezenas, centenas de brasileiros. Poderiam ser evitadas? Espero que o poder público tenha as respostas e trabalhe para evitar acidentes”, publicou.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) lembrou que a Região Serrana já passou por tragédias semelhantes no passado. “Mais uma vez, fortes chuvas atingiram Petrópolis. Toda solidariedade à população fluminense. Que Deus ilumine e conforte as famílias das vítimas”, publicou em uma rede social.
“Um horror”
O senador Paulo Rocha (PT-PA) classificou a tragédia como “um horror”. “As águas da chuva que caíram em Petrópolis já ceifaram pelo menos 38 vidas. Os vídeos das enchentes na cidade mostram a dimensão da catástrofe. O temporal gerou deslizamentos nos morros e encostas, onde moram pobres”, escreveu.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) prestou solidariedade aos moradores de Petrópolis, em especial aos amigos e familiares das vítimas da tragédia. “Reforço o alerta sobre a necessidade de termos planos de prevenção nas inúmeras áreas de risco ocupadas em nosso país”, cobrou o parlamentar.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) disse acompanhar “com tristeza e atenção” a tragédia que se abateu sobre Petrópolis. “Nossas condolências às famílias que perderam seus entes queridos”, escreveu.