Os 81 senadores acumulam, além de gordos salários (R$33,7 mil/mês), verba de gabinete (R$160 mil/mês) e um super cotão para o que quiserem (R$44 mil/mês), 193 passaportes diplomáticos, que dão direito a furar fila na imigração e outras benesses na entrada e saída dos países. A regalia se estende a cônjuges e filhos (até adultos), que não têm qualquer função pública e, em teoria, sequer acompanham os parlamentares em missões oficiais. Campeão dessa mamata, Omar Aziz, presidente da CPI da Pandemia, garantiu seis passaportes vermelhos.
Além dos senadores, conforme o jornalista Cláudio Humberto, os cônjuges, filhos e enteados, os passaportes são emitidos também para suplentes, quando tomam posse, e familiares.