Em mais um capítulo da queda de braço entre políticos e Receita Federal, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, então presidentes da Câmara e do Senado, pediram ao Ministério da Economia, em dezembro conforme o jornal O Globo, “providências urgentes” sobre procedimentos fiscais abertos contra candidatos por omissão em transações de campanhas.
Atacaram cobranças feitas com base em “meras investigações policiais”, cujas provas, a maioria de colaborações premiadas, não passaram pelo crivo do Poder Judiciário. Para Alcolumbre e Maia, a Receita confunde apropriação irregular de recursos da campanha com omissões de receitas e despesas de finalidade eleitoral.
Questionado, o Ministério da Economia não respondeu se tomou alguma medida a respeito do pedido dos parlamentares. Segundo a pasta, entre 2016 a 2020, foram feitos 364 procedimentos fiscais dessa natureza.