A participação do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para explicar as posições diplomáticas do Brasil no combate à pandemia selou o entendimento da maioria dos senadores sobre ele.
Conforme a coluna de Lauro Jardim, a cabeça do chanceler já estava a prêmio no Congresso há muito tempo. A demissão dele era um gesto político defendido para melhorar a posição internacional do país diante de alguns produtores de vacina, como a China, a Rússia e os Estados Unidos.
Depois da sabatina em que se negou a responder perguntas e escamoteou outras, Ernesto recebeu segundo a coluna do jornal O Globo, o cartão vermelho de senadores dos mais diversos partidos, que ficaram em polvorosa com o que consideraram postura de afronta à Casa.
Se Bolsonaro dobrar a aposta e o mantiver no cargo, o Itamaraty passará por um bloqueio do Senado, a quem cabe sabatinar embaixadores nomeados para novos postos no exterior.