Em uma postagem no X (anteriormente conhecido como Twitter), o senador Rogério Marinho (PL-RN) expressou sua perplexidade e descontentamento com a decisão do Ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou a suspeição do Ministro Alexandre de Moraes em investigar o vazamento das mensagens conhecidas como “Lava-Toga”.
As mensagens, que estão em posse do jornalista Glenn Greenwald, levantaram questões sobre possíveis irregularidades e pressões dentro do próprio STF. Marinho, em sua declaração, não poupou críticas ao que ele chamou de “corporativismo” entre os ministros do STF. “Fiquei perplexo com o corporativismo entre os ministros do STF e a decisão de Barroso ‘enterra’ o pouco que ainda resta da credibilidade da corte,” escreveu o senador.
Senador Rogério Marinho Fala Sobre a Autonomia do STF
A decisão de Barroso, segundo Marinho, é “no mínimo criativa e lamentável”. A crítica do senador reflete uma preocupação crescente entre setores da sociedade e da política brasileira sobre a autonomia e a imparcialidade do STF, especialmente em casos que envolvem seus próprios membros.
O episódio das mensagens vazadas não é o primeiro a levantar sobrancelhas. A credibilidade da corte tem sido posta à prova repetidamente, tanto por decisões quanto por investigações internas que deixaram muitos questionando a imparcialidade dos ministros do STF.
A postagem de Marinho também pode ser vista como um reflexo do clima político atual, onde a credibilidade das instituições é frequentemente questionada. A decisão de Barroso, ao negar a suspeição de Moraes, foi interpretada por Marinho e outros críticos como um sinal de que o STF pode estar mais preocupado em proteger seus membros do que em garantir transparência e justiça.
A decisão de Barroso pode ter várias implicações:
- Perda de Credibilidade: A percepção pública sobre a imparcialidade do STF pode ser prejudicada.
- Aumento das Tensões Políticas: A decisão pode intensificar o clima de descontentamento político.
- Pressão por Mudanças: Pode aumentar a pressão por reformas na estrutura e funcionamento do STF.