Citado na delação de Mauro Cid como integrante do grupo de “radicais” que defendia uma narrativa de fraude eleitoral e a necessidade de uma ação militar no país após a vitória de Lula, o senador Luis Carlos Heinze (PP-AL) assinou como coautor segundo a coluna de Lauro Jardim, do O Globo, um pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, em fevereiro do ano passado.
O requerimento denuncia Barroso por “adotar postura não compatível com o cargo que exerce, extrapolando suas atribuições como ministro da Suprema Corte e que se deram quando ainda ocupava a presidência do TSE”.
Heinze e outros cinco senadores: Eduardo Girão, Lasier Martins, Styvensons Valentim, Plínio Valério e Carlos Viana denunciam o ministro por ter participado de uma palestra em Nova Iorque, de uma sociedade que aborda temas como drogas e aborto.
Em 2021, Heinze foi um dos integrantes da tropa de choque do governo de Jair Bolsonaro na CPI da Covid. O nome do senador chegou, inclusive, a ser incluído no relatório de Renan Calheiros (MDB-AL) como alvos de pedido de indiciamento.