O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou neste domingo (24) ao lado do presidente Bolsonaro em coletiva, que o presidente do Senado, Arthur Lira, não pode fazer “militância” e apontou que a Casa precisa ajudar o governo a aprovar reformas como a administrativa, além do projeto de lei que alter ao Imposto de Renda, medida com a qual o governo conta para custear o Auxílio Brasil. A declaração ocorreu ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
Guedes comentou ainda sobre a possibilidade de Pacheco ser alçado como pré-candidato à presidência da República. Ontem, o senador mineiro foi apresentado em evento do PSD como o nome do partido à sucessão presidencial, mas tratou o assunto com prudência pois há limitações que o impedem de firmar a pré-candidatura neste período e que esse tema será decidido no “momento certo”.
“Nós esperamos que o presidente do Senado avançe com as reformas. Se ele se lança presidente da República agora, se ele não avançar com as reformas, como é que ele vai defender a própria candidatura dele?”, questionou.
“Ele precisa avançar com as reformas. Ele precisa nos ajudar a fazer as reformas. Ele não pode fazer militância também e eu tenho certeza que não vai fazer. Nós conversamos semana passada. Ele falou: “Olha, nós temos que acelerar o precatório, aprovação. Nós temos que avançar com as reformas”. Ele sabe que nós estamos no caminho certo. O presidente do Senado sabe que nós estamos no caminho certo”, alegou.
“Se ele quiser inclusive se viabilizar politicamente como uma alternativa séria, ele tem que ajudar o nosso governo a fazer as reformas porque o presidente quer avançar. Nós queremos avançar, o presidente da Câmara, Lira quer avançar, então estamos esperando o Senado também nos ajudar a avançar. E eu tenho conversado com eles lá e eles querem ajudar a avançar. Todo mundo quer ajudar o Brasil a dar certo”.