Se não reverter a disposição de Josué Alencar (PR) de não ser seu candidato a vice, o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) trabalha inicialmente com outros dois nomes para o posto: Mendonça Filho (DEM) e, com bem menos chances, Aldo Rebelo (Solidariedade).
Alckmin diz a interlocutores que “vice a gente não escolhe”, e deixará a indicação nas mãos dos partidos que embarcaram na sua campanha. Questões regionais acabam pesando, como a composição do PR com o PT em Minas no caso de Josué.
Estava empolgado com a possibilidade de o empresário vir a acompanhá-lo, pelo perfil e também para acenar ao eleitor com memória do pai de Josué, José Alencar, vice de Lula por oito anos.
A relação entre o ex-governador paulista e o chefe da Coteminas é antiga. Já em 2006 Josué participava de encontros de campanha em favor da então candidatura de Alckmin ao Planalto. Ninguém no tucanato acredita ser possível trazer o empresário de volta à chapa, mas ainda haverá reuniões nesta quarta (25) para definir o assunto.
Além do óbvio poder de veto, o tucano já demonstrou algumas preferências entre os nomes ventilados.
Mendonça larga na frente pela maior densidade do DEM. Deputado por Pernambuco, ele ocupou o Ministério da Educação no governo Michel Temer. Sob sua gestão foi aprovada a Base Nacional Curricular do Ensino Médio, um trabalho de anos que é elogiado por Alckmin -ainda que a associação o impopular governo ora acabando não favoreça o democrata.