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quarta-feira 8 de fevereiro de 2023 às 07:12h

Sem acordo entre vereadores da base, comissões seguem sem definição na CMS

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Segundo João Guerra, do jornal A Tarde, após impasse entre os vereadores Paulo Magalhães Júnior (União Brasil) e Claudio Tinoco (União Brasil) sobre a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), depois de uma tarde de reunião intensa para decidir os membros dos colegiados da Câmara Municipal de Salvador, a noite desta última terça-feira (7) chegou sem uma definição para as comissões da Casa.

O presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PTB), deu um prazo até às 12h desta quarta-feira, 8, para que os edis da base do prefeito Bruno Reis (União Brasil) entrem em um consenso.

Por enquanto, entre os colegiados mais cobiçados, a de Finanças, Orçamento e de Fiscalização (CFOF) e a de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (CPUMA) já têm os nomes definidos. Daniel Alves (PSDB) será o presidente da CFO e Sidninho (Podemos), o vice. Já na CPU, o responsável é Sidninho e Alexandre Aleluia (PL), será o vice.

“Mas até amanhã tudo pode mudar, dependendo do que a base do governo discutir e decidir qual nome indicar”, disse Carlos Muniz ao deixar a reunião.

Logo depois deles, deixaram a sala, o líder do governo na Casa, Kiki Bispo (União Brasil) e um furioso Cláudio Tinoco. Os dois não quiseram falar com a reportagem se dirigindo ao Palácio Thomé de Souza.

Nos bastidores, conforme publicou o A Tarde, os vereadores esperavam que a decisão fosse tomada pelo chefe do Executivo, mas Bruno Reis quer que os parlamentares se entendam entre si.

Na tarde da segunda-feira, 6, o líder Kiki Bispo esteve reunido com o secretário de Governo, Cacá Leão (PP) para conseguir apagar o incêndio na base. Na ocasião, quatro vereadores queriam chefiar a CCJ ou a CFOF. Também sem consenso, os edis partiram para a prefeitura ao lado de Leão.

Já entre a oposição, houve um consenso em uma lista entregue a Muniz com o nome dos vereadores e as comissões onde eles desejavam atuar.

Na segunda, o chefe do Legislativo soteropolitano já havia sinalizado que a oposição não perderia espaços nos colegiados.

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