O reaquecimento do mercado imobiliário impulsionou um segmento milionário ligado a aluguéis. O de seguro locatício, que dispensa caução e fiador. Conforme a coluna Esplanada, só este ano foram R$ 746 milhões.
O total representa um crescimento de 19,3% em relação ao mesmo período de 2020, segundo a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).
O crescimento dessa modalidade de garantia deve-se, principalmente, à regra contida na Circular 587/2019, da Susep, que começou a vigorar em março do ano passado. A circular exige que as apólices sejam emitidas pelo prazo total do contrato de locação (que pode chegar a 30 meses) e, portanto, elevam a arrecadação do prêmio.
Essa obrigação começou a valer pouco antes da decretação do estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19, em março do ano passado. Os contratos anteriores eram emitidos com prazo de 12 meses.