O esquema de segurança de Lula em Brasília para a posse de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite desta última terça-feira (16), foi tema segundo a coluna de Bela Megale, no O Globo, como mais um “cabo de guerra” entre integrantes da Polícia Federal.
A equipe da corporação responsável pela segurança do petista e coordenada pelo delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues pediu à Superintendência da PF do Distrito Federal um reforço, com aumento do número de veículos para fazer a escolta de Lula em Brasília.
Inicialmente, a cúpula do órgão do DF negou o pedido e colocou menos carros que os solicitados à disposição do petista. Com a insistência dos delegados que atuam na equipe de Lula e a solicitação dos mesmos para que a negativa fosse respondida formalmente, a postura mudou e os carros foram cedidos.
O cenário de polarização e violência política tem deixado a equipe da PF responsável por Lula em alerta em tempo integral. O petista recebeu a classificação de risco mais alta entre os presidenciáveis por meio de critérios estabelecidos pela própria instituição.
Esse não é o primeiro mal-estar entre os policiais da equipe de Lula e a cúpula da PF. Em outras situações, os pedidos de apoio de segurança também foram criticados por parte da cúpula do órgão. Atos com o ex-presidente já foram alvos de hostilidades, como uso de drones e explosivo caseiro com fezes e urina.