Opresidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (26) que o isolamento vertical durante a pandemia do coronavírus só deve ser feito após muito planejamento e estudo de dados referentes às vítimas e ao perfil de infectados pela Covid-19.
A declaração do deputado foi em referência ao segurança de Bolsonaro de 39 anos, internado nesta quinta no Hospital de Base, em estado grave por causa do coronavírus. O caso foi revelado pelo Metrópoles
“Estatística nos dão o norte, mas existirão casos de pessoas mais jovens que também terão casos diferentes da média. Por isso temos que tomar muito cuidado na questão do isolamento vertical, porque é um vírus novo”, justificou. Ele se referia à defesa do presidente da República de terminar com o confinamento em massa e adotar uma política de isolamento restrito a pessoas acima de 60 anos e incluídas nos grupos de maior risco (hipertensos, com doenças cardíacas, diabéticos e outras comorbidades).
Para Maia, o apoio do setor privado para comprar testes destinados a aumentar o número de informações acerca da infecção vai ajudar a dar uma “percepção maior de quantos casos de contaminados foram assintomáticos”. “É uma questão que precisa ser planejada e coordenada pelo governo federal”, reforçou.
Na manhã desta quinta-feira, o Metrópoles publicou que o segurança de Bolsonaro está com coronavírus e em estado grave. Ari Celso Rocha Lima de Barros tem 39 anos e foi internado no Hospital de Base do DF, na noite dessa quarta-feira (25).
Ele é capitão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e foi diagnosticado com a doença em 18 de março. Desde então, cumpria isolamento domiciliar. Mas, segundo a família, o quadro piorou.