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segunda-feira 8 de julho de 2019 às 13:58h

Secti estreia série de reportagens sobre ciência na Bahia

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Conhecida por seu valor cultural, a Bahia ganha popularidade a cada dia que passa, graças à sua história e a criatividade do povo baiano. Entretanto, você sabia que além das paisagens e culinária típica, o estado também é rico em produção científica? Com o intuito de aproximar a população dos estudos científicos, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreia, nesta segunda-feira (8), o Bahia Faz Ciência, uma série de reportagens sobre como os pesquisadores e cientistas baianos se destacam quando o assunto é ciência, tecnologia e inovação.

As matérias serão divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estará disponível no site e redes sociais da Secretaria. De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, o cenário atual em que a pesquisa científica se encontra é o momento ideal para mostrar à população o que é produzido no meio acadêmico. “Com os recentes cortes da União, é necessário apresentar para os baianos que a educação é o principal meio para gerar emprego e renda. Além disso, as pesquisas científicas retornam para a sociedade em forma de vacinas, programas sociais ou modelos de gestão”, afirmou.

Um exemplo prático sobre como a produção científica gera benefícios para a população diz respeito aos pesquisadores do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), que, financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesb), foram responsáveis por identificar o vírus zyka, conforme explica o diretor da Fapesb, Márcio Costa. “É importante ressaltar que os estudos realizados em universidades estão mais próximos do nosso dia a dia do que se imagina. Todo o conhecimento investido agrega valor para a população baiana que avança através da ciência, tecnologia e inovação”, destacou.

Em sua estreia, o Bahia Faz Ciência traz o estudo de pesquisadores do Instituto Federal Baiano (IF Baiano), em Ilhéus, que descobriram novas maneiras de ajudar quem tem diabetes. A pesquisa investigou a casca da fruta mangostão, a fim de criar uma farinha a ser consumida tanto para prevenir a diabetes, quanto para ajudar a controlar os níveis de açúcar para quem é diabético. Ficou curioso para saber mais sobre essa pesquisa? Fique ligado na primeira reportagem da série Bahia Faz Ciência. Além disso, se você conhece algum projeto científico que possa virar pauta, envie sua sugestão para o e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br. A mensagem deve conter título e resumo do projeto junto ao contato do pesquisador.

A iniciativa faz parte dos esforços da Secti em disseminar o ramo científico e torná-lo mais democrático. “Apesar de um estudo ser produzido por um grupo de pesquisadores, o conhecimento pertence a todos. Por isso, queremos levar a ciência para os quatro cantos da Bahia e fazer o nosso estado avançar, demonstrando que além de todos os encantos, a nossa terra é repleta de sabedoria e criatividade”, finalizou Adélia Pinheiro.

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