Em nota conjunta, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde defenderam que o Plano Nacional de Imunizações incorpore todas as vacinas com eficácia e segurança reconhecidas contra a Covid-19.
“O recrudescimento da pandemia da Covid-19, no mundo e no Brasil, aponta para um cenário de insuficiência de doses para a vacinação de todas as populações, fazendo com que restrições ao número de fornecedores causem atrasos no acesso à vacina para grupos prioritários de risco”, diz trecho da nota.
As entidades pedem ainda que as decisões sobre a imunização “não sejam pautadas por questões alheias aos interesses do país”.
“A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos Estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina”.
O cronograma apresentado na última terça-feira pelo Ministério da Saúde prevê o início da vacinação em março de 2021.