O secretário municipal da Saúde, Leo Prates, fez um apelo à Universidade Federal da Bahia (UFBA), neste sábado, 4, através de uma publicação no Twitter. Segundo ele, a sua irmã teve diagnóstico positivo para a Covid-19 durante a gravidez e teve o parto ainda infectada, na Maternidade Climério de Oliveira, na instituição.
A argumentacao da UFBA em seu processo traz algumas perguntas:Nenhum funcionário da Climerio teve COVID até hj? Nenhum dos partos feitos a gestante tinha COVID? Os profisssionais de saúde da Climerio são exclusivos da maternidade?A COVID tá aí! Ontem 9 pessoas da SMS positivaram
— Leo Prates (@LeonardoPrates4) July 4, 2020
De acordo com o secretário, a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) recomendou que a unidade fosse maternidade dedicada à Covid-19, pois Salvador ainda não possui uma maternidade focada em atender pacientes com diagnóstico positivo.
Bom dia ! Como sabem minha irmã teve COVID grávida , sei mto bem a aflição e o desespero, fez o parto c COVID. E um parto de altíssimo risco! A Climerio tem UTI. A CIB recomendou q a Climerio fosse maternidade COVID , q SSA n tem . Pq a UFBA n quer ajudar ? Faço este apelo
— Leo Prates (@LeonardoPrates4) July 4, 2020
“A Climério tem UTI. A CIB recomendou que a Climério fosse maternidade COVID , que SSA não tem. Por que a UFBA não quer ajudar? Faço este apelo”, escreveu Leo Prates no Twitter.
Ele continuou: “Nenhum funcionário da Climério teve COVID até hoje? Nenhum dos partos feitos a gestante tinha COVID? Os profissionais de saúde da Climério são exclusivos da maternidade? A COVID tá aí! Ontem 9 pessoas da SMS positivaram”.
Alguns usuários comentaram que era um questionamento válido e pontuaram também que a universidade deveria publicar uma nota justificando o embargo. Além disso, enfatizaram que era preciso cuidado para não colocar a sociedade contra a instituição e que também seria bom senso evitar que “mulheres pobres e seus bebês sejam contaminados pela Covid-19”.