O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, participou nesta última quinta-feira (3) de uma reunião do Conselho de Segurança sobre insegurança alimentar e conflito.
O tema inicia a agenda de trabalho deste mês de agosto, que será liderado pela presidência americana do órgão.
Iniciativa do Mar Negro
No debate sobre segurança a alimentar no mundo, Blinken lembrou da suspensão da Iniciativa do Mar Negro, após a Rússia não renovar o acordo, que expirou no mês passado.
As Nações Unidas pediram a todas as partes envolvidas na Iniciativa de Grãos do Mar Negro que ajudem a eliminar as barreiras para reduzir o atraso operacional na distribuição de fertilizantes, cereais e outros alimentos.
Segundo Antony Blinken, “a fome não deve ser usada como uma arma de guerra” e o mundo deve ser categórico em dizer à Rússia que o que ele chamou de “chantagem” deve parar.
O chefe da diplomacia americana declarou que fortalecer a segurança alimentar é essencial para concretizar a visão da Carta das Nações Unidas.
De acordo com os dados apresentados, desde janeiro de 2021, os Estados Unidos forneceram mais de US$ 17,5 bilhões para combater a fome e a insegurança alimentar no mundo.
Blinken afirmou que no ano passado, governos e doadores privados fizeram contribuições recordes, fornecendo assistência direta, equipando os agricultores com fertilizantes e usando imagens de satélite para maximizar os rendimentos.
As doações para o Programa Mundial de Alimentos, PMA, aumentaram 48%, sendo os Estados Unidos sozinhos forneceram mais de US$ 7,2 bilhões, financiando cerca de metade do orçamento da entidade.