O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, relacionou em entrevista na manhã desta quinta-feira (5) as críticas à sua atuação à atitudes xenófobas veladas pelo fato de ter nascido no Rio Grande do Sul.
“A gente tem que separar as críticas de atitudes preconceituosas. Muitas vezes é um ataque xenófobo. Como se, pelo fato de eu ter nascido em outro estado, isso não me habilita a ser secretário. Então, isso não é uma crítica. Preconceito não é crítica, começa por aí”, disse Monteiro, sem mencionar nomes em entrevista à Rádio Mix Salvador.
Sobre cobranças de que a Secult deveria ter à frente alguém da Bahia, Monteiro diz aprender todos os dias. “Quem cansa de conhecer é quem acha que sabe de tudo. A cultura da Bahia não cabe no conhecimento de nenhuma pessoa. Eu tenho viajado muito, todos os dias tenho a oportunidade de conhecer algo novo para buscar fazer uma política pública que atende a essa diversidade”, afirmou.
Nos últimos dias, Monteiro foi alvo de insatisfação de produtores diante da falta de apoio financeiro ao Festival de Jazz do Capão 2023. Com 14 anos de existência e dez edições já realizadas, o tradicional evento na Chapada Diamantina foi cancelado em 2023 por não ter sido contemplado em edital da pasta.
Representantes do segmento cultural também se queixam por nunca terem sido recebidos pelo secretário.